| | Às 16h30 do dia 18 de abril, começa o conclave, reunião de cardeais que escolherá o novo papa. A escolha é feita de portas fechadas, dentro do Vaticano.
O mapa astral do conclave apresenta ascendente em Virgem e meio-céu em Gêmeos. Estes dois aspectos acentuam a importância da troca, do diálogo, da análise e da maleabilidade nesse encontro decisivo para a Igreja Católica. Além disso, Mercúrio se posiciona em Áries na casa 7. Esta é a casa que comanda relacionamentos, parcerias e rivalidades.
Um aspecto de nota é a oposição entre Marte e Lua, criando um clima de guerra entre os poderes ocultos (representados pela Lua mergulhando nos bastidores da casa 12) e os representantes das categorias burocráticas do Vaticano. É a oposição entre lideranças fortes e a os problemas da comunidade.
A Lua em Leão traz um clima emocional de calor, entusiasmo e solidez, em seu aspecto com o Sol em Áries e Plutão em Sagitário. Signos do elemento fogo, esses dois últimos têm relação com a intuição e a espiritualidade.
O fogo representa também a necessidade de regeneração. Haverá muita urgência em encontrar um papa que tenha as qualidades apontadas no mapa do conclave: racionalidade e flexibilidade de Virgem e Gêmeos; poder administrador e entusiasmo da Lua em Leão; que entenda as necessidades de mudança da Lua em trígono com Plutão; e que aponte com vontade, clareza e energia um caminho de liderança, simbolizado pelo Sol em Áries.
Não se deve também desdenhar a importância do triângulo de fogo. Júpiter entrando na casa 2 (dos recursos) e Plutão em aspecto com Marte acentuam a escolha de alguém que não queira mexer demais nas ordem econômicas e políticas do Vaticano.
No mapa, uma figura geométrica surge com clareza: um retângulo chamado "místico", que fala de profundas dificuldades de manifestar e controlar contradições. Ele simboliza também a vontade de voltar às raízes, indo até ao fundo e emergindo com soluções equilibradas, que harmonizem a tensão. O objetivo não é acabar com os problemas, mas amarrá-los através de pactos realistas.
A casa 4 do mapa representa o final de tudo. Ela dá indícios de como o conclave termina. A presença de Plutão neste local fala de segredos e acordos que permanecerão na surdina, longe dos olhos e ouvidos dos crentes. Mesmo assim, um espírito de abertura e disseminação de novas fronteiras há de ser criado com este encontro.
Os astros indicam que o conclave será breve. O novo papa poderá ser alguém que se veja como um "cruzado". Afinal, Mercúrio está em Áries, signo dos guerreiros. O cardeal escolhido deverá causar impacto, ter calor e ser um líder. O sextil formado por Plutão indica que o novo papa deverá ser capaz de atender aos lados opostos do conclave. Ele terá o apoio dos grupos econômicos que sustentam o Vaticano. É possível que este próximo papado não seja longo, durando menos de 10 anos.
Apesar dessas interpretações, é bom lembrar que acima da astrologia estão os reinos angelicais. Em um conclave, as decisões ficam por conta de instâncias mais altas. Nesse sentido, devemos aceitar o mistério da fé e da vida.
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